Privatizacao eletrobras cortada

Senado rejeita privatização de seis distribuidoras da Eletrobras

Foram 34 senadores contrários à matéria e apenas 18 favoráveis

 

A senadora Vanessa Grazziotin argumenta contra a privatização no plenário (16/10/2018)
Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado


O Plenário do Senado rejeitou nesta terça-feira (16) o projeto que permitiria a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras (PLC 77/2018). De autoria do governo federal, o texto pretendia contornar pendências jurídicas para atrair investidores para as empresas, principalmente as instaladas na região Norte.
 
Aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) no início de setembro, a matéria foi enviada ao Plenário em regime de urgência. Quando o projeto foi colocado em pauta, a oposição pediu a verificação do quórum, fazendo com que a votação passasse de simbólica para nominal — quando cada senador precisa votar por meio do sistema eletrônico. O painel, então, mostrou 34 senadores contrários à matéria e apenas 18 favoráveis.
 
Até agora, a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e a Boa Vista Energia, que atende Roraima, já foram vendidas, no último dia 30 de agosto, em leilão promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, foi vendida a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa).
 
Além dessas, o governo pretendia vender a Amazonas Energia e a Companhia Energética de Alagoas (Ceal). O leilão da Ceal, no entanto, foi suspenso por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: com informações da Agência Senado