Nossa história


 

 
 
 

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE Rio) foi fundado em 22 de setembro de 1931. Inicialmente era chamado de Syndicato Central dos Engenheiros. Em 10 de maio de 1933, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concedeu a carta de reconhecimento para o sindicato, que passou a ser denominado Syndicato Nacional dos Engenheiros, por atender a categoria em todo o país. Em abril deste mesmo ano, o MTE instituiu uma comissão encarregada de redigir o texto sobre a regulamentação das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrimensor. Com o efeito da Lei Orgânica de Sindicalização Profissional, do Decreto-lei nº 1.402 de 5 de julho de 1939 e de outros dois decretos leis ficou estabelecida a mudança para Sindicato dos Engenheiros no Rio de Janeiro (Serj). O nome só foi oficializado em 1941.

 

Em 1946, a mobilização sindical chega ao auge. O sindicato intensificou sua luta por melhores salários. Nos dois primeiros meses deste ano, o Serj atuou em 60 greves. Nesta época, foi constituída uma comissão Nacional Pró-Aumento dos Salários dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, criada em 14 de setembro de 1950, com 21 entidades, na sede do Serj. Antes do golpe de estado, que instalou a ditadura militar em 1964, o sindicato impulsionou a importante na luta pelo Salário Mínimo Profissional (SMP), que foi aprovado no dia 13 de maio de 1966 com a Lei 4.950-A/66.

 

Em junho de 1965, o Sindicato dos Engenheiros promoveu um seminário sobre a questão salarial da categoria, com o patrocínio do Clube de Engenharia e outras entidades. Já em 1972, a entidade passa a ser chamada de Sindicato dos Engenheiros do Estado da Guanabara (Seeg). Esse título foi alterado algumas vezes até que em março de 1978 passou a usar o nome Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE Rio), nome que usa até hoje. Em 23 de março de 1973 o SENGE Rio adquiriu sua sede no edifício São Borja, após ter funcionado durante muito tempo no prédio do Clube de Engenharia.

 

Em 1981, o SENGE Rio auxiliou na criação de associações de empregados e empresas estatais. Ele também participou ativamente no 1° CONCLAT, enviando 15 delegados com direito à voto, o evento foi um marco na historia do movimento sindical brasileiro O processo de democratização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro teve como objetivo a ampliação do número de engenheiros assalariados, principalmente nas empresas estatais e nas empresas privadas de consultoria. Em 1986, o sindicato participou ativamente na direção da campanha pelo dissídio coletivo. No dia 3 de julho deste mesmo ano foi realizada, durante 24 horas, a primeira greve pelos empregados de consultoria.

 

Em 2002, o SENGE Rio se empenhou em ajudar um governo democrático e popular que chegava à presidência, com o governo Lula. Na esperança que as coisas mudassem. Em 2007, o SENGE Rio organizou varias assembleias em grandes empresas, a fim de realizar um enfrentamento político e judicial em defesa do piso salarial dos engenheiros. No início de 2011, o sindicato ampliou suas instalações. Dois grupos de salas foram adquiridos, um no 8º e outro no 9º andar do edifício São Borja. Neste mesmo ano o SENGE Rio comemorou 80 anos. Durante a cerimônia de comemoração, o sindicato foi condecorado com a Medalha de Mérito Pedro Ernesto. Esta é a comenda mais importante do município do Rio de Janeiro, concedida pela Câmara Vereadores. A medalha foi entregue pelo vereador e engenheiro Eliomar Coelho.