SOS Brasil Soberano cumpre 1ª etapa do ciclo rumo a um projeto de nação
Na sexta-feira (31), o presidente do SENGE-RJ, Olímpio Alves dos Santos, abriu na cidade do Rio de Janeiro o ‘I Simpósio SOS Brasil Soberano’, evento que terá quatro etapas
Alessandro Molon, deputado federal (REDE-RJ), defendeu que não há solução imediata para a crise que o Brasil vive. No entanto, acredita que o caminho é de resistência e união. “O objetivo deles é a destruição do estado brasileiro – programa que foi derrotado em 2014 – não é apenas a pessoa que ocupa o cargo de presidente da Republica – é uma usurpação de poder total – inclusive estão vendendo nossas terras para estrangeiros. O título deste simpósio é muito feliz, pois é capaz de ampliar o grupo de pessoas”, afirmou.
Glauber Braga, deputado federal (PSOL-RJ), acredita que não se trata apenas de resistir ao programa imposto, é necessário pensar no que será colocado no lugar, enfrentando as elites. Como Molon, Glauber defende a união com setores que possam fazer resistência com a esquerda. “Temos que trazer para o nosso lado àqueles que possam resistir conosco”, disse.
Eu concordo com quem veio aqui questionar a democratização dos meios de comunicação (...) como esse Congresso é de donos de rádio e televisão, e que não poderiam ser, eles não vão democratizar nada, então nós não temos nem a ‘grande mídia’ nem os políticos, que fazem o jogo da mídia hegemônica, eu acho que o caminho é a mobilização, conscientização da população, (...) ir para as praças sim, para as igrejas, os sindicatos, escolas, até para que não tenha escola sem Partido porque isso é uma loucura (...) e um dos trabalhos que devemos viabilizar e sustentar é a mídia alternativa na internet, porque é uma mídia que passa por dificuldades na medida em que depende de outras ajudas para ser sustentada (...), afirmou o jornalista e blogueiro.
O professor e economista Carlos Lessa, encerrou a segunda mesa criticando o fato de que o país continua periférico no contexto econômico mundial, pois depende de minérios e produtos agropecuários. Lembrou que 84% da população vivem nas cidades, e frisou que, mesmo os setores industrializados que se desenvolveram, cresceram com base no endividamento das famílias, como o setor automobilístico.
PRÓXIMAS ETAPAS
Próximo ao encerramento do evento, foi aberto para o auditório o debate. O editor do site TRIBUNA DA IMPRENSA Sindical contribuiu com a seguinte pergunta: Parabéns ao SENGE-RJ e a FISENGE pela iniciativa. Não teremos Brasil soberano sem o fim da concentração dos meios de comunicação, nas mãos dos velhos barões da mídia. No momento seguem pressionando os parlamentares, querendo limitar a franquia de internet para inviabilizar o acesso a sites e conteúdos contra-hegemônicos, o que podemos fazer para barrar mais esse ataque neoliberal? Confira os comentários dos deputados pelo Rio de Janeiro Alessandro Molon (PT) e Glauber Braga (PSoL):